sábado, 2 de fevereiro de 2013

Mayssa Ali Chamas

Apenas para agradecer todo o carinho que recebemos de todos.
Ao acordar de uma noite mal dormida, em segundos me dei conta que era o grande dia. Confesso que os sentimentos eram estranhos, estava nervoso, ansioso e extremamente quieto.
Ao ver a Mainã, meu humor mudou, talvez porque eu sabia que ela precisava rir um pouco, descontrair.. A partir dai, foi só alegria e espera, com nosso jeitinho "bixos" de ser, encantamos todo o hospital fazendo todos rirem e gostar de nós. Na chegada da hora do parto, é claro que o paizão foi acompanhar o parto! (hahaha) fiz meu papel bem, fiquei ao lado dela, fiz ela rir mesmo sendo cortada! Quando aceitei o desafio de ver a retirada da neném, o destino me pregou uma peça. Acabei desmaiando, mas não aquele desmaio de filme, apenas perdi os sentidos durante alguns dois segundos e já fiquei bem novamente. Foi engraçado e claro que iria acontecer comigo né. 
Mayssa nasceu com 3,4 quilos e 0,49 centímetros no dia 01/02/2013, um bebe que encantou a equipe medica. Os médicos elogiaram os pais da Mayssa também disseram que somos muito, muito, mas muito divertidos.
Seja bem vinda e tenham a certeza de que iremos fazer tudo para o futuro brilhante de nossa pupila.
Agora aos agradecimentos:
A todas as pessoas que se interessaram pelo assunto e que se prontificaram a mandar alguma mensagem de apoio.
Aos familiares obrigado pelo apoio e pelos belos ensinamentos até aqui e aos demais que virão.
A todos os meus amigos um agradecimento hiper especial, será demais essa nossa nova jornada.
Vini, Le, Duda..Obrigado.
Mainã, te falo depois (666) hahaha...Obrigado pelo presente.


Ali Chamas
02/08/2013

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Doença Perfeita


   “Seria este mais um texto de amor? Palavras encantadas tentarão descrever o que vivo, palavras tentarão fazer delas um presente digno de quem a merece.”
            Quão grande é a felicidade que lhe traz? Quão forte é sensação de paz? Quão iluminado é o pensamento? É impossível expressar em palavras o que o sentimento diz e o que a presença transmite. Tudo bem, tudo isso nós já sabemos, centenas de textos redigidos com o mesmo propósito tentam nos dizer quando estamos amando ou apaixonados, alguns muito fantasiosos, outros ilusórios, mas poucos textos sinceros. Acredite!
            Neste texto falaremos de representação amorosa de uma forma que transforme o sentimento em algo tangível, há algum formato? Há algum tamanho? A cada romance nós fazemos e refazemos comparações. Não há hipocrisia que disfarce, a tendência é que a cada relacionamento te complete mais que o anterior e nesse exato momento nascem às comparações. Mas como se mede o amor? Qual a medida do sentimento? A comparação é inevitável, mas há alguma forma de distinguir qual fora a melhor? Muitos dizem que é pelo tempo que durou, ou pela intensidade vivida, ou ainda tempo de esquecimento, e alguns xucros medem pela beleza ou por seu prazer sexual. Na realidade cada um tem uma parte da verdade, o melhor amor fora àquele que te fez sentir melhor consigo mesmo.
            Adoro ser o que sou para qualquer um e muito mais para a pessoa que amo, esse deveria ser o pensamento. Inúmeros casais vistos publicamente vivem o que chamo de romance cinematográfico, passeio na praça, algodão doce no cinema, brigas para arremessar aliança e mãos dadas sempre, os mais românticos. Muitas pessoas não transparecem a pessoa que é para quem ama. Na minha concepção, uma verdadeira babaquice, repito, não há hipocrisia que disfarce quando se faz de outro alguém.
            Gosto de minha liberdade, fazer rir quando quero rir, dormir abraçado quando quero abraçar, for beijado quando quero beijar e receber carinho quando quero o silêncio. Não abraçar quando não quero abraçar, não andar de mãos dadas quando incomoda e parar o carinho quando que demasiado vira irritação na pele. O romance será perfeito se fizermos disto uma experiência sinceramente virtuosa. Hoje adoro ser quem sou, me compreendo completamente e sei transmitir o que desejo e quando desejo.
            Para finalizar gostaria de dizer que sua representação amorosa é quando não ocorrem conflitos internos, quando sua personalidade e seu caráter não se apagam pela pessoa amada, apenas faz o que gosta de fazer e tudo é representado com sinceridade. Podemos dizer que tamanho do amor é idêntico à medida de sua felicidade, e o formato do mesmo traduz o que exatamente se tornou com aquele romance. Amo-te!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Dias de Emprego...

Mais um caso extraordinário da minha vida leia e se divirtam.

O INÍCIO.
Depois de um dia inteiro fazendo entrevistas, chego em casa cansado e durmo logo as 19h. Sem aproveitar, sem jantar sem nada. Resultado, acordei as 4 da matina e não consegui mais dormir.. É aquele momento que rolamos e rolamos na cama. Pela manhã recolho mais informações das localizações das empresas do meu novo dia de entrevistas. Banho tomado, todo engomado, beijo mãe até mais tarde! Na metade do caminho recebo uma ligação para mais uma entrevista, opa meu dia de sorte!

ANTONIO AGGIO.
Chegando perto do local da primeira entrevista (a puta  Rua Antonio Aggio, Morumbi), óbvio que não conhecia e nem fazia idéia de como chegava, traçado o mapa pelo GOOGLE, ponto correto, tudo encaminhado para a eficácia do trajeto traçado, até o momento. Em vista que a rua em referência não estava onde deveria estar fui direto a uma banca de jornal. “Olha sempre a direita viu, ela tá aqui atrás..." lá vou eu seguindo as orientações do jornaleiro. Tranqüilo, sobe morro, desce morro, o sapato social essa hora já estraçalhava meu pé, pedra com limo, opa, quase fui! Ruas cheias de condomínios, logo pensei, o bagulho é na casa da desgraçada!
Cheguei à rua desgramenta, o suor já escorria de minha cabeça pensante, a primeira impressão da rua foi uma ladeira bem íngreme pra eu descer, devagar, devagar.. a filha da puta não escorrega! Ta beleza passou. Agora era só encontrar o numero e pronto, eu estava bem no horário iria chegar uns 20 minutos de antecedência, tudo tranqüilo. Reparo que os números estavam diminuindo, resolvi perguntar para um taxista. Com a boca cheia de frango e farofa ele me disse “olha esse numero é do outro lado da rua, volta tudo, sempre esquerda tá, em um lugar cheio de mato vai ter uma escadaria de corre-mão de bambu você desce nela que ao terminar já é a Antonio Aggio. porque por aqui não compensa você ir apé". Jornaleiro Filho da puta. Agradeci ao senhor taxista limpando minha camisa da farofa e voltei, a essa altura já estava pensando que ia chegar atrasado o suor jorrava corpo abaixo. Chegando próximo a viela indicada, resolvi perguntar novamente para um simpático porteiro de um condomínio, ele me explicou outro caminho que me pareceu ser mais longo, porém mais seguro. Próximo a escadaria pensei, bem ou mal bem ou mal, horário, “a vou por aqui mesmo!"
Cheguei a pensar que foi a pior escolha da minha vida, mato alto ao redor e apenas uma passagenzinha de cimento como passarela. Eu vi COCO de GENTE, eu vi RATO, eu vi MOSCAS DE COCO. Ao olhar pro horizonte era só mato. Cara eu tava com uma impressão enorme que eu ia ser assaltado, estuprado, e esfregariam minha cara no coco. Mais de 3 minutos se passaram e eu andando naquele matagal imundo. “Mas porque eu nunca escuto? porque eu tinha que fazer a merda de descer a escadinha? eu vou morrer aqui!" eram pensamentos freqüentes. Enfim vejo uma subida e penso "que bom cheguei nessa merda!". Não tenho palavras pra descrever o quanto que suava depois da maratona aterrorizante.
Percebendo que não estava na maldita rua, me dirigi a uma banca de jornal. "Por favor. Rua Antonio Aggio?" o japonês jornaleiro me disse. "han.." (-.-)..." onde fica?" "primeira esquerda". Agradeci e fui em direção dessa vez ao destino certo, andei por mais 20 minutos e finalmente cheguei à rua. Andei mais 10 minutos e cheguei ao destino.

PRÓXIMO DESTINO.
Aguardei um pouco como de praxe, na PORTARIA!!! Tudo bem que a companhia estava ótima, sou do tipo de pessoa que pensa, pessoa simples é pessoa legal. Finalmente a entrevistadora chegando, "então a Dr. Claudia saiu pra almoçar" ta, e o que eu faço? Eu espero? Eu vou embora? O que eu faço? "ela só volta no final da tarde" (-.-). Cheguei ao apartamento, um clima meio constrangedor, apenas eu e a ajudante da doutora Claudia, fiz a pré entrevista e voltei pra casa.
Cheguei em casa, já tinha uma imagem do louco, cabelo pra cima, rosto cansado e suado. Tomei um banho rápido e logo sai para o próximo destino, Sé, sim aquele lugar onde tem mais gente que o planeta todo! Bem vocês devem imaginar como são empresas no centro da cidade, loucura, precário, correria. (muita gente comprando ouro).
Na empresa aguardando surge a entrevistadora nome de pobre, mas beleza divina, que grávida!(não farei a mesma piada que Rafinha Bastos, não posso ficar sem emprego, que eu não tenho.) Fiz todos os testes, teste escrito, teste de digitação, aliais, porque em toda entrevista você é obrigado a reescrever seu currículo, refazer as perguntas já feitas no site? Não está na hora de mudar? E por que as questões do tipo "me fale um defeito teu?" CARA PERGUNTA PRA MINHA MÃE!! Estava uma loucura, fiz os testes e segui atrasadamente para o terceiro e ultimo destino, paulista.

DE FRENTE COM GUI.
Pra variar sai do lado errado do metro, me concertei e fui em direção ao prédio, a recepcionista pediu para que aguardasse na sala de espera e quando chego me deparo com o menino do dia anterior que ficava sugando o nariz enquanto fazíamos prova. Pensei “ah que ótimo" eram quatro cadeiras em formato de cruz, ele estava sentado na de cima, e fiquei pensando, não vou sentar de frente com o meu rival, olhando pra essa cara escrota, perdeu.
Sentei na poltrona ao lado, e fiquei com meus pensamentos infames, “cara não adianta se arrumar a vaga é minha". Depois de um tempo na espera chamam Guilherme, “a Guilherme é o nome do perdedor" "agora é minha vez, aprende." ironicamente ficava tirando sarro em meu pensamento do menino que estava disputando a mesma vaga. Depois da primeira conversa estávamos nós sentados quietos sem se mexer naquelas poltronas vermelhas e confortáveis. PARA DE FUNGAR, gritei em meu pensamento para a mania de bulldog do rapaz. E mais tempo se passava e a rivalidade aumentava, meus olhos ferviam sangue, mentira to exagerando, mas continuei a sacaneá-lo, comecei a reparar intensamente nas atitudes e estilo do meu arquiinimigo, ele usava roupas de crentes, tinha nariz grande e todo engomadinho, reparei na barba falhada dele, MAS PUTA QUE O PARIU PORQUE VOCÊ NÃO PARA DE FUNGAR?
Após a segunda parte da entrevista, voltei pra sala de espera  com ar de "fui bem" olhei aquele garoto patético e me gabava, "não vou falar com ele, não vou falar, nem pensar ele é meu rival ninguém conversaria".
Antes de sentar na poltrona macia, falei “e aqui estamos nós de novo" e começamos a conversar falamos de faculdade de empregos onde morávamos e tudo, enquanto aguardávamos, somos amigos!(*-*) Fomos embora juntos, na catraca de saída é obvio que travou comigo, "FILHA DA PUTA, ORDINÁRIO, foi embora e nem me deu tchau, tudo bem, eu vou ganhar mesmo".

A VOLTA PRA CASA.
E enfim, voltei para casa.

Está ai, mais uma história hilária, espero que eu tenha conseguido passar o quão tosco foi todas as situações. Comentem, Avaliem, por favor, é importante. Até a próxima. =)